Você já tentou se comunicar com uma criança? Não só chamar a atenção dela se fingindo de louco, mas sim acessar seu universo. Um universo do qual nós já nos distanciamos há muito. E o que fazer quando chega lá?
O meu contato com o bordado só veio depois de muito tempo e um hiato de uma geração, mas esse encontro com as linhas já tinha acontecido muito antes, nos desenhos da infância.
Definitivamente, experimentar uma técnica nova me fez mudar a visão sobre aquarela, pintura e até sobre a forma como eu desenho, abrindo minha mente para novas possibilidades.
Sempre me perguntam quando eu percebi que queria fazer quadrinhos. Acho uma pergunta muito difícil, porque eu não necessariamente quis fazer quadrinhos. Eu precisei.
A própria palavra ilustrar tem na sua raiz a ideia de luz, de iluminar alguma coisa, esclarecer para uma ou mais pessoas uma informação apresentada em outra mídia ou até mesmo dentro de si mesma.
Desde criança, cresci num universo cercado de cor e desenho, minha mãe costumava me dizer que o nome das cores foi uma das primeiras coisas que aprendi a lembrar.
Para mim, sempre foi mais fácil pensar nos lápis aquareláveis como ferramenta para desenho, afinal de contas, eles são lápis! A versatilidade para agir como uma tinta é um bônus.
Eu pensei em falar somente sobre aquarela, cores e flores, que são minhas paixões e fazem parte do meu trabalho, mas o que me inspira é muito mais que isso.
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